terça-feira, 1 de julho de 2008



depois de pequod: ciranda da infância, da memória, do frio. narrativa delicada, encadeada pela singularidade de um estilista. vitor ramil anuncia satolep. acabo de ler: trata-se de um retorno ao sopro gelado das lembranças. satolep, lugar outro dos acontecimentos, os da vida escrita, enunciada através de uma lentícula delicada, onde passam rostos, velhas casas e outra vez o frio. por certo, na estética de vitor ramil a literatura é sempre uma volta, mas ao impensado da memória, portanto, a inventividade. satolep é a outra volta da narrativa, na qual, apos a leitura, fica-se com a sensível impressão de que um livro aberto é também frio.


nilson oliveira é escritor , ensaísta e editor da Revista Polichinelo.

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