segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Márcia Costa


"Ninguém é juiz em causa própria", dizia Aristóteles, e talvez aqui esteja a maior dificuldade de nosso tempo, diz a professora Lia Diskin, uma das maiores autoridades do Brasil em cultura da paz. Escritora e conferencista internacional, formada em Jornalismo com especialização em Crítica Literária pelo Instituto Superior de Periodismo José Hernadez, de Buenos Aires. É co-fundadora da Associação Palas Athena, criadora de dezenas de programas culturais e sócio-educativos e coordenadora do Comitê Paulista para a Década de Paz - um programa da UNESCO. Recebeu Medalha da associação cultural Internacional Gibran (ACIGI) por "Acrescentar ao Progresso do Ocidente a Sabedoria do Oriente" (1986).

Conforme Lia, é extremamente difícil ser neutro quando o que está em jogo é nosso próprio interesse - seja ele material, psicológico ou espiritual. Onde colocar o fiel da balança se até expressões como "parcerias", "gestão participativa", "liderança compartilhada", etc. são recentes em nosso vocabulário? Elas não têm mais de quinze ou vinte anos e mesmo que, intelectualmente, saibamos o que significam, no dia-a-dia elas desafiam nossos padrões de comportamento.

Lia apresenta a ética, então, como o fundamento da convivência humana. A palestra com ocorre no teatro do Sesc Santos, dia 29 de janeiro, das 9h às 17h. O evento integra o programa Guerreiros sem Armas, do Instituto Elos Brasil e a entrada é gratuita.

Conheça mais sobre o pensamento de Lia na entrevista abaixo:



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