terça-feira, 8 de setembro de 2015

Um soneto de Alessio Vindita

Odilon Redon, La Cellule d'Or

(Pan-Transcriação em notação lírica em meta-re-composição livre, em referencial à transcriação livre de Marianne Liuba do conto re-re-lido de Kawabata) 


Distante e diminuto resplandecia o lago derredor fonte putrefacta recordas como cor
Contrario em dimensionamento fogo se apossando bairro abaixo uno em labaredas e:
Turba enegrecida ela humanoide feminil transpassa somente - por si só ela: Transpor
Silente de mundo telepático dos mudos, anseia a morte adjunto em fogo, contrario e;
Sendo tua morada meu Norte é o Leste; que é oposto opositora a tu sou; e eu esvaído
Ela em mim não mais sei, do amor dela extinto de mim gotícula de amor dela coração
Visão sonhar assim legitimar as quimeras do coração onírico como ela a mim descaído
Pressentindo solidão e desfaleço em minha melancolia sonhares sentimentos contração
Criador só eu de todas as criaturas que creio a crer das crenças que são todas estas nela
As vaidades egocêntricas da in-personae subconsciente ciente de que tudo posso omitir
Mentira que é uma verdade axioma que sei aditar de reflexos a lua entredita jardim ela
Corredeira lago espelho minuscolongo longínquo insofismável verbera realidade existir
Vê-la no visto vão dos sentidos cartesianos angustiava-me extenuado nesta vez volutear
Clamando chamas predicado de sintagmas desilusão minha do amor dor tu não posso atar



Alessio Vindita [em tributo a uma transeunte introspectiva]

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